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19 de fevereiro de 2016

Dinamismo do dom

Ilustração de Sergio Gontz



É importante que a rotina da cozinha não emudeça o dinamismo do dom, sermos dom acolhendo o dom uns dos outros. 




Tolentino Mendonça, in Nenhum caminho será longo, Para uma teologia da amizade, Paulinas, 2012, p.89

16 de fevereiro de 2016

Amizade e gratuidade

Ilustrações de Serena Curmi
O "ato gratuito" é um gesto que nos salva. Sabemos isso tão bem na vivência da amizade. 
 

O gratuito subtrai-nos à ditadura das finalidades que acabam por desviar-nos de um viver autêntico. A gratuidade é um viver mergulhado no ser. Ela dá-nos acesso à polifonia da vida, na sua variedade, nos seus contrastes, na sua realidade densa, na sua inteireza. 

 Tolentino Mendonça, in Nenhum caminho será longo, Para uma teologia da amizade, Paulinas, 2012, p.135

14 de fevereiro de 2016

Desprendimento

Katalin Szegedi







A amizade é uma arte de desprendimento.

  
Tolentino Mendonça, in Nenhum caminho será longo, 

Para uma teologia da amizade, Paulinas, 2012, p. 126

13 de fevereiro de 2016

A amizade é um contínuo perfumado


Ilustração de Raphaël Vavasseur


A amizade não se alimenta de encontros episódicos ou de feitos extraordinários. A amizade é um contínuo. Tem sabor a vida quotidiana, a espaços domésticos, a pão repartido, a horas vulgares, a intimidade, a conversas lentas, a tempo gasto com detalhes, a risos e a lágrimas, à exposição confiada, a peripécias à volta de uma viagem ou de um dia de pesca. 

 
Ilustração de Maja Veselinovi


A amizade tem sabor a hospitalidade, a corridas atarefadas e a tempo investido na escuta. A amizade enche a casa de perfume (cf. Jo 12,3).

  
 
Tolentino Mendonça, in Nenhum caminho será longo, Para uma teologia da amizade, Paulinas, 2012, p. 108

9 de fevereiro de 2016

Amor e Carnaval

Ilustração de Maja Veselinović


Se o amor é fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno Carnaval.

Vinícius de Moraes

3 de fevereiro de 2016

Filosofia

 
Ilustração de Evangelina Prieto


Construo o pensamento aos pedaços: cada
ideia que ponho em cima da mesa é uma parte do
que penso; e ao ver como cada fragmento se
torna um todo, volto a parti-lo, para evitar
conclusões.

    Nuno Júdice, in Pedro, lembrando Inês, Dom Quixote, 2001,p. 38